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quarta-feira, 30 de março de 2016
30 Patetas
O que se conta é esses caninos ficaram paradinhos assim para uma foto.
Escolha uma opção
1- são muito bem treinados
2- estão dopados
3- estão empalhados
4- são cópias em tamanho natural
5- são idiotas mesmo e fazem tudo que lhes mandam
segunda-feira, 28 de março de 2016
sábado, 26 de março de 2016
sexta-feira, 25 de março de 2016
Ninguém deveria se preocupar se o parceiro transa com outra pessoa diz psicanalista
Por Vladimir Maluf
Você sente calafrios só de pensar que não tem domínio sobre a vida sexual do seu parceiro ou parceira? Segundo a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, acreditar que é possível controlar o desejo de alguém é apenas uma das mentiras do amor romântico.
“É comum alimentar a fantasia de que só controlando o outro há a garantia de não ser abandonado”, afirma ela, que lançou recentemente “O Livro do amor” (Ed. Best Seller). Dividida em dois volumes (“Da Pré-História à Renascença” e “Do Iluminismo à Atualidade”), a obra traz a trajetória do amor e do sexo no Ocidente da Pré-História ao século 21 e exigiu cinco anos de pesquisas.
Regina, que é consultora do programa “Amor & Sexo”, apresentado por Fernanda Lima na Rede Globo, acredita que, na segunda metade deste século, muita coisa ainda vai mudar: “Ter vários parceiros será visto como natural. Penso que não haverá modelos para as pessoas se enquadrarem”, diz ela. Leia a entrevista concedida pela psicanalista ao UOL Comportamento.
UOL Comportamento: Na sua pesquisa para escrever “O Livro do Amor”, o que você encontrou de mais bonito e de mais feio sobre o amor?
Regina Navarro Lins: Embora “O Livro do Amor” não trate do amor pela humanidade, e sim do amor que pode existir entre um homem e uma mulher, ou entre dois homens ou duas mulheres, a primeira manifestação de amor humano é muito interessante. Ela ocorreu há aproximadamente 50 mil anos, quando passaram a enterrar os mortos –coisa que não ocorria até então– e a ornamentar os túmulos com flores. O que encontrei de mais feio no amor foi a opressão da mulher e a repressão da sexualidade.
UOL Comportamento: Como você imagina a humanidade na segunda metade deste século?
Regina: Os modelos tradicionais de amor e sexo não estão dando mais respostas satisfatórias e isso abre um espaço para cada um escolher sua forma de viver. Quem quiser ficar 40 anos com uma única pessoa, fazendo sexo só com ela, tudo bem. Mas ter vários parceiros também será visto como natural. Penso que não haverá modelos para as pessoas se enquadrarem. Na segunda metade do século 21, provavelmente, as pessoas viverão o amor e o sexo bem melhor do que vivem hoje.
UOL Comportamento: Você fala sobre as mentiras do amor romântico. Quais são elas?
Regina: O amor é uma construção social; em cada época se apresenta de uma forma. O amor romântico, que só entrou no casamento a partir do século 20, e pelo qual a maioria de homens e mulheres do Ocidente tanto anseia, não é construído na relação com a pessoa real, que está ao lado, e sim com a que se inventa de acordo com as próprias necessidades.Esse tipo de amor é calcado na idealização do outro e prega a fusão total entre os amantes, com a ideia de que os dois se transformarão num só. Contém a ideia de que os amados se completam, nada mais lhes faltando; que o amado é a única fonte de interesse do outro (é por isso que muitos abandonam os amigos quando começam a namorar); que cada um terá todas as suas necessidades satisfeitas pelo amado, que não é possível amar duas pessoas ao mesmo tempo, que quem ama não sente desejo sexual por mais ninguém
Divulgação“O Livro do Amor” (ed. Best Seller) é dividido em dois volumes: “Da Pré-História à Renascença” e “Do Iluminismo à Atualidade”
A questão é que ele não se sustenta na convivência cotidiana, porque você é obrigado a enxergar o outro com aspectos que lhe desagradam. Não dá mais para manter a idealização. Aí surge o desencanto, o ressentimento e a mágoa.
UOL Comportamento: Por que você diz que o amor romântico está dando sinais de sair de cena?
Regina: A busca da individualidade caracteriza a época em que vivemos; nunca homens e mulheres se aventuraram com tanta coragem em busca de novas descobertas, só que, desta vez, para dentro de si mesmos. Cada um quer saber quais são suas possibilidades, desenvolver seu potencial.
O amor romântico propõe o oposto disso, pois prega a fusão de duas pessoas. Ele então começa a deixar de ser atraente. Ao sair de cena está levando sua principal característica: a exigência de exclusividade. Sem a ideia de encontrar alguém que te complete, abre-se um espaço para outros tipos de relacionamento, com a possibilidade de amar mais de uma pessoa de cada vez.
UOL Comportamento: E como fica o casamento?
Regina: É provável que o modelo de casamento que conhecemos seja radicalmente modificado. A cobrança de exclusividade sexual deve deixar de existir. Acredito que, daqui a algumas décadas, menos pessoas estarão dispostas a se fechar numa relação a dois e se tornará comum ter relações estáveis com várias pessoas ao mesmo tempo, escolhendo-as pelas afinidades. A ideia de que um parceiro único deva satisfazer todos os aspectos da vida pode vir a se tornar coisa do passado.
UOL Comportamento: Só de pensar na possibilidade de ter um relacionamento em que a monogamia não é uma regra, muitos casais têm calafrios. Por que?
Regina: Reprimir os verdadeiros desejos não significa eliminá-los. W.Reich [psicanalista austríaco] afirma que todos deveriam saber que o desejo sexual por outras pessoas constitui parte natural da pulsão sexual.
Pesquisando o que estudiosos do tema pensam sobre as motivações que levam a uma relação extraconjugal na nossa cultura, fiquei bastante surpresa. As mais diversas justificativas apontam sempre para problemas emocionais, insatisfação ou infelicidade na vida a dois. Não li em quase nenhum lugar o que me parece mais óbvio: embora haja insatisfação na maioria dos casamentos, as relações extraconjugais ocorrem principalmente porque as pessoas gostam de variar. As pessoas podem ter relações extraconjugais e, mesmo assim, ter um casamento satisfatório do ponto de vista afetivo e sexual.
A exclusividade sexual é a grande preocupação de homens e mulheres. Mas ninguém deveria se preocupar se o parceiro transa com outra pessoa. Homens e mulheres só deveriam se preocupar em responder a duas perguntas: Sinto-me amado(a)? Sinto-me desejado(a)? Se a resposta for “sim” para as duas, o que o outro faz quando não está comigo não me diz respeito. Sem dúvida as pessoas viveriam bem mais satisfeitas.
UOL Comportamento: Como as pessoas poderiam viver melhor no amor e no sexo?
Regina: Para haver chance de se viver a dois sem tantas limitações, homens e mulheres precisam efetuar grandes mudanças na maneira de pensar e de viver.Acredito que para uma relação a dois valer a pena, alguns fatores são primordiais: total respeito ao outro e ao seu jeito de ser, suas ideias e suas escolhas; nenhuma possessividade ou manifestação de ciúme que possa limitar a vida do parceiro; poder ter amigos e programas em separado; nenhum controle da vida sexual do parceiro, mesmo porque é um assunto que só diz respeito à própria pessoa.
Poucos concordam com essas ideias, pois é comum se alimentar a fantasia de que só controlando o outro há a garantia de não ser abandonado. A questão é que não é tão simples. Para viver bem é preciso ter coragem.
Você sente calafrios só de pensar que não tem domínio sobre a vida sexual do seu parceiro ou parceira? Segundo a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, acreditar que é possível controlar o desejo de alguém é apenas uma das mentiras do amor romântico.
“É comum alimentar a fantasia de que só controlando o outro há a garantia de não ser abandonado”, afirma ela, que lançou recentemente “O Livro do amor” (Ed. Best Seller). Dividida em dois volumes (“Da Pré-História à Renascença” e “Do Iluminismo à Atualidade”), a obra traz a trajetória do amor e do sexo no Ocidente da Pré-História ao século 21 e exigiu cinco anos de pesquisas.
Regina, que é consultora do programa “Amor & Sexo”, apresentado por Fernanda Lima na Rede Globo, acredita que, na segunda metade deste século, muita coisa ainda vai mudar: “Ter vários parceiros será visto como natural. Penso que não haverá modelos para as pessoas se enquadrarem”, diz ela. Leia a entrevista concedida pela psicanalista ao UOL Comportamento.
UOL Comportamento: Na sua pesquisa para escrever “O Livro do Amor”, o que você encontrou de mais bonito e de mais feio sobre o amor?
Regina Navarro Lins: Embora “O Livro do Amor” não trate do amor pela humanidade, e sim do amor que pode existir entre um homem e uma mulher, ou entre dois homens ou duas mulheres, a primeira manifestação de amor humano é muito interessante. Ela ocorreu há aproximadamente 50 mil anos, quando passaram a enterrar os mortos –coisa que não ocorria até então– e a ornamentar os túmulos com flores. O que encontrei de mais feio no amor foi a opressão da mulher e a repressão da sexualidade.
UOL Comportamento: Como você imagina a humanidade na segunda metade deste século?
Regina: Os modelos tradicionais de amor e sexo não estão dando mais respostas satisfatórias e isso abre um espaço para cada um escolher sua forma de viver. Quem quiser ficar 40 anos com uma única pessoa, fazendo sexo só com ela, tudo bem. Mas ter vários parceiros também será visto como natural. Penso que não haverá modelos para as pessoas se enquadrarem. Na segunda metade do século 21, provavelmente, as pessoas viverão o amor e o sexo bem melhor do que vivem hoje.
UOL Comportamento: Você fala sobre as mentiras do amor romântico. Quais são elas?
Regina: O amor é uma construção social; em cada época se apresenta de uma forma. O amor romântico, que só entrou no casamento a partir do século 20, e pelo qual a maioria de homens e mulheres do Ocidente tanto anseia, não é construído na relação com a pessoa real, que está ao lado, e sim com a que se inventa de acordo com as próprias necessidades.Esse tipo de amor é calcado na idealização do outro e prega a fusão total entre os amantes, com a ideia de que os dois se transformarão num só. Contém a ideia de que os amados se completam, nada mais lhes faltando; que o amado é a única fonte de interesse do outro (é por isso que muitos abandonam os amigos quando começam a namorar); que cada um terá todas as suas necessidades satisfeitas pelo amado, que não é possível amar duas pessoas ao mesmo tempo, que quem ama não sente desejo sexual por mais ninguém
Divulgação“O Livro do Amor” (ed. Best Seller) é dividido em dois volumes: “Da Pré-História à Renascença” e “Do Iluminismo à Atualidade”
A questão é que ele não se sustenta na convivência cotidiana, porque você é obrigado a enxergar o outro com aspectos que lhe desagradam. Não dá mais para manter a idealização. Aí surge o desencanto, o ressentimento e a mágoa.
UOL Comportamento: Por que você diz que o amor romântico está dando sinais de sair de cena?
Regina: A busca da individualidade caracteriza a época em que vivemos; nunca homens e mulheres se aventuraram com tanta coragem em busca de novas descobertas, só que, desta vez, para dentro de si mesmos. Cada um quer saber quais são suas possibilidades, desenvolver seu potencial.
O amor romântico propõe o oposto disso, pois prega a fusão de duas pessoas. Ele então começa a deixar de ser atraente. Ao sair de cena está levando sua principal característica: a exigência de exclusividade. Sem a ideia de encontrar alguém que te complete, abre-se um espaço para outros tipos de relacionamento, com a possibilidade de amar mais de uma pessoa de cada vez.
UOL Comportamento: E como fica o casamento?
Regina: É provável que o modelo de casamento que conhecemos seja radicalmente modificado. A cobrança de exclusividade sexual deve deixar de existir. Acredito que, daqui a algumas décadas, menos pessoas estarão dispostas a se fechar numa relação a dois e se tornará comum ter relações estáveis com várias pessoas ao mesmo tempo, escolhendo-as pelas afinidades. A ideia de que um parceiro único deva satisfazer todos os aspectos da vida pode vir a se tornar coisa do passado.
UOL Comportamento: Só de pensar na possibilidade de ter um relacionamento em que a monogamia não é uma regra, muitos casais têm calafrios. Por que?
Regina: Reprimir os verdadeiros desejos não significa eliminá-los. W.Reich [psicanalista austríaco] afirma que todos deveriam saber que o desejo sexual por outras pessoas constitui parte natural da pulsão sexual.
Pesquisando o que estudiosos do tema pensam sobre as motivações que levam a uma relação extraconjugal na nossa cultura, fiquei bastante surpresa. As mais diversas justificativas apontam sempre para problemas emocionais, insatisfação ou infelicidade na vida a dois. Não li em quase nenhum lugar o que me parece mais óbvio: embora haja insatisfação na maioria dos casamentos, as relações extraconjugais ocorrem principalmente porque as pessoas gostam de variar. As pessoas podem ter relações extraconjugais e, mesmo assim, ter um casamento satisfatório do ponto de vista afetivo e sexual.
A exclusividade sexual é a grande preocupação de homens e mulheres. Mas ninguém deveria se preocupar se o parceiro transa com outra pessoa. Homens e mulheres só deveriam se preocupar em responder a duas perguntas: Sinto-me amado(a)? Sinto-me desejado(a)? Se a resposta for “sim” para as duas, o que o outro faz quando não está comigo não me diz respeito. Sem dúvida as pessoas viveriam bem mais satisfeitas.
UOL Comportamento: Como as pessoas poderiam viver melhor no amor e no sexo?
Regina: Para haver chance de se viver a dois sem tantas limitações, homens e mulheres precisam efetuar grandes mudanças na maneira de pensar e de viver.Acredito que para uma relação a dois valer a pena, alguns fatores são primordiais: total respeito ao outro e ao seu jeito de ser, suas ideias e suas escolhas; nenhuma possessividade ou manifestação de ciúme que possa limitar a vida do parceiro; poder ter amigos e programas em separado; nenhum controle da vida sexual do parceiro, mesmo porque é um assunto que só diz respeito à própria pessoa.
Poucos concordam com essas ideias, pois é comum se alimentar a fantasia de que só controlando o outro há a garantia de não ser abandonado. A questão é que não é tão simples. Para viver bem é preciso ter coragem.
quinta-feira, 24 de março de 2016
quinta-feira, 3 de março de 2016
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
Audrey Hepburn, felina, feminina e feminista
É apenas uma tese, talvez não tenha muito fundamento.
Mas ando pensando se o feminismo não começa pela cabeça.
Pelos cabelos curtos.
Audrey Hepburn me ajuda muito nesse sentido.
Pois me pergunto, pode haver gata mais felina do que esta?
Mas ando pensando se o feminismo não começa pela cabeça.
Pelos cabelos curtos.
Audrey Hepburn me ajuda muito nesse sentido.
Pois me pergunto, pode haver gata mais felina do que esta?
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feminina e feminista
Jean Seberg - o mais lindo penteado
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Hora do café
Wake up!!! hahaha
Acoooooorda!! hahahahah------Baixe Twindog gratuitamente http://mypetsitter.today/z2ir9
Publicado por Holidog em Sexta, 22 de janeiro de 2016
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
Sacrifício de um Urso - Um testemunho da covardia humana
Depois me perguntam porque tenho pesadelos só em pensar em me tornar humana.
Quando encontro humanos sensíveis e ocorre-me de me aproximar mais, vejo cenas como essa, e passo novamente a não confiar.
Triste, triste, desculpem meu desabafo, ainda estou chorando.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
Father and Son - Yusuf Islam - Cat Stevens
Hoje surpreendi P.R. ouvindo....creio que pensando no filho...
Eu me aproximei e ficamos ouvindo juntos...
Senti-me sua filha e ele talvez tenha se sentido meu pai, pois choramos juntos....
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Gatos Selvagens, principais predadores nos Estados Unidos
Herp Alliance ~ Conservation Through Captive Breeding
www.usherp.org ~ www.facebook.com/HerpAlliance
ACOMPANHE A DISCUSSÃO NO FACEBOOK >>>>
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Gatinhos grandes
Amizade Verdadeira
Manhêêêê, eu quero um desse!
Publicado por Perco o amigo, mas não perco a piada. em Sexta, 8 de janeiro de 2016
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Les chats puissants et doux ...
Les amoureux fervents et les savants austères
Aiment également, dans leur mûre saison,
Les chats puissants et doux, orgueil de la maison...
Charles Baudelaire
Aiment également, dans leur mûre saison,
Les chats puissants et doux, orgueil de la maison...
Charles Baudelaire
domingo, 3 de janeiro de 2016
domingo, 20 de dezembro de 2015
E dizer...
E dizer que, daqui a uns anos, o menino da foto poderá ser acusado de ter se tornado um representante do patriarcado e, em vez de dar a mão à menininha, a inferiorize ou espanque por qualquer motivo.
Mas, nesse momento, representam um certo ideal que cultivamos da relação entre homem e mulher.
Mesmo que também seja a idade na qual, muitas vezes, a menina é que bate no menino....
Mas, nesse momento, representam um certo ideal que cultivamos da relação entre homem e mulher.
Mesmo que também seja a idade na qual, muitas vezes, a menina é que bate no menino....
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Seres Pensantes
Isto é o que os humanos gostariam de saber. Admitindo, é claro, que concordem que somos seres pensantes.
Mas nem todos concordam. Coincidentemente os mesmos que pensam pouco.
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Paquerando na porta
Eu com a Falujah na porta da casa antiga ( olha a altura da porta e os ladrilhos) vendo se passa algum gato na rua...
Mas só passa cachorro.
Chatice.... vem pela coleira e os humanos deixam chegar perto só para ver nos acuarem....
Acho que fazem de propósito.
Mas aparecem também os de rua.
Esses não incomodam, nem nos dão importância...
Bem...
Hora de voltar pro telhado....
É lá que os gatos ficam passando....
Mas só passa cachorro.
Chatice.... vem pela coleira e os humanos deixam chegar perto só para ver nos acuarem....
Acho que fazem de propósito.
Mas aparecem também os de rua.
Esses não incomodam, nem nos dão importância...
Bem...
Hora de voltar pro telhado....
É lá que os gatos ficam passando....
sábado, 12 de dezembro de 2015
Cony é assertivo: " Maura é maior que a autora de A Hora da Estrela"
Num universo literário brasileiro em que se pode ficar com a idéia de que os únicos nomes femininos de importância, pela orbitação em torno deles, são Clarice Lispector e Hilda Hilst, sempre é bom saber que isso é restringir demais a participação e a importância da mulher nesta seara.
Maura Lopes Cançado , mineira de São Gonçalo do Abaeté, parece ser um exemplo disso.
Associada por vezes a Clarice Lispector, para Cony a comparação nunca fez muito sentido. Ele é assertivo: Maura é maior que a autora de "A Hora da Estrela". "Clarice, de certa forma, viveu em sua redoma; Maura não. Maura não é peixe de aquário: é peixe de oceano, que vai fundo."
Esquecida por anos, obra da escritora Maura Lopes Cançado é reeditada
RODOLFO VIANA
12/12/2015 02h10
Quando tinha sete anos –época em que os ataques epilépticos começaram–, Maura Lopes Cançado tinha o hábito de inventar personagens para si. Contava aos amigos que seus pais eram russos, que sua irmã se chamava Natacha, que um tio nascera na China. Este talvez seja o primeiro registro da habilidade narrativa da mineira nascida em São Gonçalo do Abaeté, em 1929 –e também um indício de sua esquizofrenia.
Anos mais tarde, já na década de 1960, Maura se tornaria uma escritora tão brilhante quanto breve. Admirada por literatos como Ferreira Gullar e Carlos Heitor Cony, teve apenas dois livros publicados: o diário "Hospício é Deus", escrito em 1959 e publicado em 1965, e a coletânea de contos "O Sofredor do Ver", de 1968.
Ambas as obras são carregadas nas tintas da loucura com que Maura pintava a vida, o que a levou a ser internada diversas vezes em hospícios de Minas e do Rio e rasurou seu nome na história da literatura –sobretudo depois que a escritora matou uma interna grávida estrangulada com um lençol, e foi condenada em um manicômio judiciário.
"Todos lembram os aspectos negativos, que ela era louca", afirma Maria Amélia Mello, editora da Autêntica, que relançou caixa com as obras de Maura recentemente, depois de anos sem constar em catálogos –e, no período, ao custo de até R$ 800 em sebos. "O que a gente quer é que olhem para o texto dela, que é visceral, tem alta voltagem, e que uma geração inteira não conhece."
A história é cruel com os loucos e, de fato, Maura caiu no esquecimento depois da morte, em 1993, apesar de constantemente ter sido comparada a escritoras como Clarice Lispector.
Comparação que, para Cony, nunca fez muito sentido. Ele é assertivo: Maura é maior que a autora de "A Hora da Estrela". "Clarice, de certa forma, viveu em sua redoma; Maura não. Maura não é peixe de aquário: é peixe de oceano, que vai fundo."
Responsável por apresentá-la à redação do SDJB (Suplemento Dominical do Jornal do Brasil), onde a escritora estreou com um poema, Ferreira Gullar afirma, em depoimento no perfil biográfico escrito pelo jornalista Maurício Meireles, colunista da Folha, e incorporado aos livros da escritora, que a obra de Maura é "um dos mais contundentes depoimentos humanos já escritos no Brasil". Cony faz coro: "A maior escritora do país".
As afirmações hiperbólicas encontram vozes consonantes –mas ainda tímidas–na academia, que, nos últimos anos, retomou os escritos de Maura.
Uma pesquisa simples entre os mais de 340 mil trabalhos depositados na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações apresenta nove estudos relacionados à escritora no período entre 2006 e 2015.
Não causa espanto, mas é curioso notar que quatro desses trabalhos têm "loucura" como palavra-chave.
Maura Lopes Cançado , mineira de São Gonçalo do Abaeté, parece ser um exemplo disso.
Associada por vezes a Clarice Lispector, para Cony a comparação nunca fez muito sentido. Ele é assertivo: Maura é maior que a autora de "A Hora da Estrela". "Clarice, de certa forma, viveu em sua redoma; Maura não. Maura não é peixe de aquário: é peixe de oceano, que vai fundo."
(P.R.Baptista)
Esquecida por anos, obra da escritora Maura Lopes Cançado é reeditada
RODOLFO VIANA
12/12/2015 02h10
Quando tinha sete anos –época em que os ataques epilépticos começaram–, Maura Lopes Cançado tinha o hábito de inventar personagens para si. Contava aos amigos que seus pais eram russos, que sua irmã se chamava Natacha, que um tio nascera na China. Este talvez seja o primeiro registro da habilidade narrativa da mineira nascida em São Gonçalo do Abaeté, em 1929 –e também um indício de sua esquizofrenia.
Anos mais tarde, já na década de 1960, Maura se tornaria uma escritora tão brilhante quanto breve. Admirada por literatos como Ferreira Gullar e Carlos Heitor Cony, teve apenas dois livros publicados: o diário "Hospício é Deus", escrito em 1959 e publicado em 1965, e a coletânea de contos "O Sofredor do Ver", de 1968.
Ambas as obras são carregadas nas tintas da loucura com que Maura pintava a vida, o que a levou a ser internada diversas vezes em hospícios de Minas e do Rio e rasurou seu nome na história da literatura –sobretudo depois que a escritora matou uma interna grávida estrangulada com um lençol, e foi condenada em um manicômio judiciário.
"Todos lembram os aspectos negativos, que ela era louca", afirma Maria Amélia Mello, editora da Autêntica, que relançou caixa com as obras de Maura recentemente, depois de anos sem constar em catálogos –e, no período, ao custo de até R$ 800 em sebos. "O que a gente quer é que olhem para o texto dela, que é visceral, tem alta voltagem, e que uma geração inteira não conhece."
A história é cruel com os loucos e, de fato, Maura caiu no esquecimento depois da morte, em 1993, apesar de constantemente ter sido comparada a escritoras como Clarice Lispector.
Comparação que, para Cony, nunca fez muito sentido. Ele é assertivo: Maura é maior que a autora de "A Hora da Estrela". "Clarice, de certa forma, viveu em sua redoma; Maura não. Maura não é peixe de aquário: é peixe de oceano, que vai fundo."
Responsável por apresentá-la à redação do SDJB (Suplemento Dominical do Jornal do Brasil), onde a escritora estreou com um poema, Ferreira Gullar afirma, em depoimento no perfil biográfico escrito pelo jornalista Maurício Meireles, colunista da Folha, e incorporado aos livros da escritora, que a obra de Maura é "um dos mais contundentes depoimentos humanos já escritos no Brasil". Cony faz coro: "A maior escritora do país".
As afirmações hiperbólicas encontram vozes consonantes –mas ainda tímidas–na academia, que, nos últimos anos, retomou os escritos de Maura.
Uma pesquisa simples entre os mais de 340 mil trabalhos depositados na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações apresenta nove estudos relacionados à escritora no período entre 2006 e 2015.
Não causa espanto, mas é curioso notar que quatro desses trabalhos têm "loucura" como palavra-chave.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
domingo, 6 de dezembro de 2015
Free at last - Mercy for animals
Freedom is Beautiful
Can you imagine what it's like to be free at last...A beautiful clip by Mercy For Animals.
Posted by Best Video You Will Ever See on Sexta, 25 de setembro de 2015
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
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