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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Um Cão Milonguero


Estas fotos, tiradas na Av. 9 de Julio com Tucumán ( ou talvez Lavalle) não dão a exata medida da cena que este cão propiciou.
Atravessou, alguns metros à minha frente, calmamente toda a Av. 9 de Julio que, como se sabe, tem mais de cem metros de largura e é cruzada por um fluxo cerrado de carros.
Ele adota, no entanto, uma estratégia impecável.
Acompanha os transeuntes como se um deles fôra.
No canteiro central, pois é impossível atravessar a avenida numa só etapa, deitou-se e ficou sem nenhum stress esperando o sinal abrir.
Ao perceber o movimento retomado dos transeuntes levantou-se e seguiu atrás.
As fotos do registro são do momento em que já está completando a travessia.
E como para demonstrar quão à vontade está em se movimentar pelo centro de Buenos Aires deu-se ao desplante de latir e avançar sobre uns motoqueiros que passavam.
Cheguei a temer que pudesse ser atropelado mas logo se conteve e seguiu como se nada tivesse acontecido pela calçada.
Um verdadeiro cão milonguero...

domingo, 18 de maio de 2008

Haifa

Não estou mais aqui. Eu e meus irmãzinhas já partimos. Fomos para casas em que tudo indica seremos muito bem tratadas. Eu ainda vou ter mais sorte pois vou ficar junto de minha irmãzinha com quem estou na foto anterior. Fomos adotadas juntas!
Não tivemos tempo nem de sermos batizadas.
Que nomes irão nos dar?
Se eu tivesse continuado com minha mãe, seria chamada Haifa.
Estes nomes árabes só tem por motivação lembrar a dor do mundo, das guerras, das invasões, das injustiças, da dor e do sofrimento de meus irmãos animais e humanos.
Mas eu ainda não percebo nada disto.
Espio o mundo como se o mundo fôsse puro e sempre é bom saber, nestes momentos em que as pessoas se interessam em adotar filhotes, que ainda resta um pouco de inocência e de amor.
Talvez, afinal, nem tudo esteja perdido.
Talvez, até, se a gata Sueto, dona do blog, deixar, eu volte por aqui, mais tarde.
Ciao

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Dupla


Mamãe Bagdad


quarta-feira, 14 de maio de 2008

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Somos filhotes da cadela Bagdad e nascemos de um encontro amoroso fortuito. Nosso pai se chama Bob e reside na Marina Ilha Verde.
Neste momento estamos na casa de nossa mãe aguardando um lar para residência definitiva.
A casa em que mora nossa mãe já está muito lotada pois nela vivem,além de nossa mãe,
ainda duas outras cadelas uma das quais uma assustadora Dobermann.
Vivem ainda tres gatas. Uma delas,aliás, uma tal de Sueto, é metida a intelectual e tem este blog no qual fomos parar.
Bem, por enquanto esta é nossa curta história de pouco mais de um mês

terça-feira, 13 de maio de 2008

domingo, 4 de maio de 2008

Barulho garantido


quinta-feira, 1 de maio de 2008

Filhotes


Lembram da Bagdad? Eu a apresentei uns tempos atrás. Pois bem, agora me apareceu com esta, quatro filhotes!

Ainda não me deixaram chegar muito perto, quero dizer, ainda não me deixaram cheirá-los, lambê-los, mordê-los...

Talvez por estarem pequenos demais.

Mas se continuarem crescendo, tomando leite do jeito que tomam, em seguida são eles que vão querer me morder.

Aliás, por mais que sejam umas gracinhas ( nem parece uma gata que está falando) espero que não fiquem muito tempo por aqui. Esta casa já está lotada demais!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Os Gatos de Barcelona




Descubro em uma das listas que participo ( noutro momento vou falar delas) uma heroína de nossa defesa. Devo aqui reconhecer a dedicação e o amor incondicional que alguns humanos dedicam a nos defender, virtudes que se tornam particularmente comoventes quando se tratam de irmãos de espécie recolhidos na rua, muitas vezes doentes ou feridos.
A heroína a que me refiro relata assim a sua missão:
" ... un voluntariado desde las 8 de la mañana hasta las 15 de la tarde, ( muchas veces me quedaba sin comer pues no me daba tiempo) por una labor peligrosa y agotadora ( saltando vallas, subiendo tejados, transportando jaulas de kilos de peso, capturando gatos, repartiendo cuartillas de piso en piso y por toda Barcelona con mi número de teléfono para atender a toda la gente, etc.etc.) ..."
Como lhe disse ( pois não resisti e lhe enviei um email) , esta descrição é genial, como se sua autora não fôsse um homem ou uma mulher ( no caso é uma mulher) mas um gênero distinto de ser humano, disposto a andar sobre os telhados recolhendo nossos irmãos extraviados!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Um gato ( ou gata) de Sintra


Por sermos gatos e não outros animais quaisquer temos a tendência de nos relacionar com pessoas inteligentes, cultas e bonitas.
Em alguns casos quase tão inteligentes, cultas e bonitas quanto nós.
Ou ainda, como é o caso da Tetê que vemos na foto, absolutamente meigas e encantadoras.
Tetê, quero esclarecer, é a menina.
O gato ( ou gata) preto ( ou preta) em seu colo é uma intrometida ( intrometida, sim, deve ser uma gata), de Portugal, de Sintra, vejam só! , pois é lá que Tetê se encontra.
Não sou eu, embora guarde semelhanças.
Pensando bem só semelhanças porque eu não sou tão oferecida assim desse jeito.

Sueto

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Comentário II

Muito boas, realmente muito boas, as observações anteriores ( se quiser se identificar será um prazer). De minha parte preciso confessar que depois da primeira impressão de divertimento e de curiosidade, a constatação é que estamos diante de uma brincadeira sem maiores implicações.
Parece-me óbtivo, por mais que Fritz seja simpático ( um gato para dizer a v erdade) e pareça também muito esperto, que as fotos são feitas ao acaso.
Sei que ao dizer isto, assim de forma tão franca, corro o risco de que me acusem afirmando que minha suposta capacidade de escrever também é um divertimento.
Em primeiro lugar, é claro que é um divertimento.
Em segundo, nunca afirmei que sou eu que escrevo.
O que existe é uma relação mediúnica pela qual meu "dono" ( quem me alimenta, dá abrigo, carinho, etc.) "adivinha" meus " pensamentos " e volições.
A não ser por isto, por esta capacidade que ele diz ter, eu não tenho a princípio muita participação a não ser desejar ter a minha liberdade.
Como disse antes, já não corro pelos telhados, mas tampouco fico amarrada a "frescuras" tão comum entre os chamados amantes de animais.
Não abro mão de ser gata, felina, e com os humanos só quero manter uma relação que seja vantajosa e gratificante para ambos.
Não me transformar em um deles.

Sueto

Comentário Anônimo

Olá Sueto, dei uma passada no seu blog depois que li uma mensagem o indicando. Realmente, a notícia do gato Fritz me deixou impressionada a princípio, pensei que tivessem descoberto uma racionalidade superior à humana nos bichanos, algo dotado de uma sensibilidade singular e aguda, no entanto, me decepcionei um pouco com a realidade... Não sei, mas acho que ainda não perguntaram ao Fritz sobre sua real percepção de mundo e as possibilidades de revelá-las de um modo só seu... Quem sabe um dia sua dona estrapole as fronteiras do racionalmente humano e mostre alguma coisa que seja realmente de autoria do seu gato??...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Fritz, o fotógrafo ( Comentário e crítica )

Bem, não quero que pensem que meu entusiamo pelo gato Fritz ( natural, há de se entender) signifique que endosse o procedimento de sua dona. Alguém que se intitula Maciek da Polônia critica a iniciativa com estas palavras: " você não acha que é um bocado cruel sobrecarregar um gato com tal coisa desconfortável? Não pensou a respeito? Como se sentiria se eu pendurasse um objeto do tamanho de uma latinha de cerveja no seu pescoço, apenas para divertimento com total desconsideração de suas necessidades e hábitos? Eu tenho quatro gatos e, na minha opinião pessoal, o que você está fazendo é cruel e irresponsável, um gato não é um brinquedo , ele é um ser sensível"
Obrigado, Sr. Maciek , por pensar por nós e nos defender. Mas temos que admitir que Fritz é uma gracinha e que as fotos que tira são muito boas.

Fritz, o fotógrafo

Para os que insistem em duvidar da nossa capacidade em todos os campos em que os humanos se julgam donos absolutos, encontro este exemplo do gato Fritz, coerentemente alemão, que fotografa. Vou entrar em contato com ele e saber se não precisa de um modelo. Eu, é claro.

Fritz, editando suas fotos


Uma das fotos de Fritz ( a gaiola)


Uma das fotos de Fritz com um motivo bem interessante, uma gaiola. Não há nenhuma menção ao fato de seu ocupante ainda existir no momento da foto ou já ter sido vítima de Fritz. Detalhe talvez irrelevante para os humanos, que tem alvos maiores como presas, normalmente eles próprios, mas muito importante para nós felinos como forma ritual de perpetuar nossos instintos ancestrais.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Cat Angels

Em meio às minhas leituras da madrugada ( do dia não haveria de ser, pois durmo quase o tempo todo) visando meu aperfeiçoamento como animal e buscando argumentos para defender a nossa racionalidade ou não-racionalidade, deparei-me com o seguinte texto( em inglês, depois faço a tradução e o comento ) :
Although religious scholars have never said that angels can assume feline form, or cats can be raised to such lofty level, cat-owners have always known the truth. Angels can be cats, and cats can be angels right here on earth, full of love and piety and even a sense of righteousness that humans find both wonderous and a little intimidating. According to and old European folktale, when cats were first created they had wings, but they preyed on birds and threatened them with extinction. So God took away their cat wings-though he turned their flutter into a purr, reminding kittens of the time and form which they were most content.

Ser Racional - Comentário IV

Teus argumentos são imbatíveis! Começo a entender a admiração do professor (P.R.) por ti. Te achas perfeita,é? Mas o q eu discutia era menos teus dotes de "felina" doméstica e intelectualizada, e mais os limites entre o racional e o irracional, como propuseram o Profº e a Susi. Uma fronteira que, depois que entrei pela primeira vez no Hospital Psiquiátrico S.Pedro - não como usuária (ainda rsrs), mas como assessora de imprensa, percebi que é na essência, um ponto indefinido num horizonte obscuro...Por isso Sueto, converso sim com plantas e bichos e me conforta achar que entendo suas respostas. Dos seres ditos, racionais, nem sempre isso acontece.Lamento Sueto, mas perfeição, irresistível ou necessária, é somente uma utopia.
C.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Ser Racional (Réplica)

É claro que este comentário merece algumas considerações.O primeiro diz respeito à evolução dos humanos. Muito discutível. Igualmente no tocante à nossa estagnação. Não considero que minha espécie tenha estagnado. Simplesmente não temos mais porque evoluir porque chegamos ao limite da perfeição. Eu me acho perfeita e meu dono está perto de concordar comigo. O nosso "segredo" e a admiração que os humanos têm por nós felinos, advém exatamente deste fato. Eles nos consideram perfeitos e nos querem ter por perto para nos admirar."Gata" e "felina" não são os termos que os machos da espécie empregam quando querem se referir a uma fêmea que os atrai por seus encantos físicos e em quem vêem um objeto de desejo? Acho que isto diz quase tudo mas não considero questão fechada. Eu adoro filosofar.

Ser Racional - Comentário III

Caros Susi e P.R. A linha entre o racional e o irracional é mesmo muito tênue. Vejam só! Nós seres racionais, milhões de anos de evolução, contra os milhares de estagnação dos felinos, e cá estamos postando mensagens no blog da Sueto. Que fascínio exercem os felinos... C.
16 de Janeiro de 2008 10:57

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Ser Racional ( comentário do "dono")

Lendo esta última postagem não pude deixar de querer me manifestar. Como "dono" da Sueto ( na realidade, apenas alguém que lhe provê comida, abrigo,carinho e, eventualmente, toma decisões sobre seu destino) a partir de um certo momento comecei -- graças justamente ao seu comportamento o qual não sei se teria mudado ou se fui eu que passei a observá-lo -- a questionar os limites que procuramos estabelecer entre ser racional e irracional. Observo que ela manifesta comportamentos e demonstrações de carinho os quais, embora distintos em parte dos nossos humanos , talvez não sejam nem melhores nem piores, nem menos nem mais racionais ou irracionais. Mas diante da questão minha precupação passou a ser em procurar estes limites, caso existam, e tentar descobrir que eles consistem. Confesso que, sob este aspecto, Sueto passou a me deixar meio confuso. Ou talvez seja ela que está confusa. Realmente não sei. Seja como for quando ela por fim, dentro deste processo, começou a manifestar esta tendência mais recente de escrever não me opús. Pelo contrário, achei que seria uma boa maneira de expor e externalizar estas questões e tenho sido, desde então, uma espécie de copydesk de tudo que escreve, ou melhor, que pensa!
P.R.Baptista

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Ser Racional - Comentário II

Minha cara Sueto, perdoe-me a indelicadeza, mas me recuso a conversar com um animal - ainda que seja uma gata inteligente, sensível e que se 'acha' racional. Questão de princípio: não converso com seres irracionais. De nenhuma espécie, sejam eles humanos ou não. Espero que me compreendas. Mas o que acabo de escrever??? Claro que não me compreendes. Se muitos humanos racionais não conseguem me compreender, como uma gata conseguiria? Não, estou delirando. Como diz seu dono (dono? gata que se preza não tem dono; no máximo, um companheiro), algumas aberrações dos tais defensores (?) dos animais me deixam tonta. Quer um exemplo? Uma moça, conhecida de uma vizinha minha, cismou que o namorado morto recentemente 'reencarnou' no cachorrinho dela!!! E dorme todas as noites com o cachorro!!! É demais pra mim. Essa moça precisa mesmo é de um analista! Enfim, aberrações... Abraços para o seu 'dono'.
Susi Aissa (São Paulo)

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Ser Racional ( comentário)

Gosto de animais. Quando criança, tive - ou melhor, convivi com - vários: cachorro, gato, porco, macaco, cabrito, galinha... e muitos pássaros! Mas nenhum deles entrava dentro de casa; perambulavam livremente pelo amplo quintal e também pelas ruas (com exceção do porquinho, que engordou tanto que que mal conseguia sair de seu 'cercadinho', cuja portinhola, aliás, ficava permanentemente aberta). Já os pássaros, cujas 'gaiolas' também permaneciam abertas, exerciam livremente seu direito de ir e vir... Por isso mesmo, não suporto ver animal 'preso' dentro de uma casa (ou de um apartamento, o que é muito pior), sendo tratado (ou destratado?) como ser racional. Tentar 'humanizar' o animal é ir contra sua própria natureza!!!
Susi ( São Paulo)

Minha cara Susi, tens toda razão quanto a sermos "presos" apertados dentro de casas ou apartamentos ( horrível!). É bem verdade que não é o meu caso, que vivo dentro de uma casa ampla, realmente muito ampla, com todos os telhados do mundo à minha disposição. Mas confesso que os telhados já não me atraem muito porque são muito mal frequentados ou muito perigosos.Tenho preferido, por isto, transitar dentro de limites que considero seguros e confortáveis ( já me perdi duas vezes, noutra ocasião talvez conte estas minhas aventuras que resultaram ambas em gravidez).Concordo também que "não suporto ver animal sendo tratado (ou destratado?) como ser racional pois, como dizes, "tentar 'humanizar' o animal é ir contra sua própria natureza!!! "
Mas o problema, em parte, é exatamente este, sermos tratados como "seres racionais" quando efetivamente os somos! Minha natureza ( a minha, pelo menos) há muito passou do plano animal no qual muitos seres ditos humanos ainda permanecem, para um outro nível que estou, justamente , através destas revelações, procurando determinar melhor. Muito obrigado por tuas palavras que lançam uma discussão interessante.

Sueto

Coleção de Gatos ( comentário)

Sabia que tenho uma coleção de gatos??? não sei quantos... tive uma gata muito querida, ela se chamava Kelly. Ficou conosco uns 2 anos, de 2000 a 2002, mais ou menos, aí ela estava muito solitária, pobrezinha, e também estressada de Floripa, então foi morar uns tempos lá no pai.Adorou! imagina... quem não gosta de lá?!Minha mãe, que tem dois persas, adorou ela, era muito presente, sempre na volta...Quando íamos lá ela sempre reconhecia.A Bruna dizia que era uma gata com alma de cão...Tenho fotos dela, mas em papel... vou ver com a Bruna se ela tem digital.No ano passado ela morreu
Nádia ( Florianópolis)

Posição da "galinha choca"


Reponho minhas energias, gastas basicamente em conviver com estes vizinhos que já conhecem, dormindo bastante e meditando. Aqui podem me ver em uma posição de meditação. Recolho-me a uma forma tão próxima quanto possível de uma bola e assumo a pose que alguns denominam "posição da galinha choca" porque, realmente, poderia estar chocando um ovo. O pelo eriçado ajuda a manter o aquecimento. Dedico-me, também, a outras posições mas esta, no momento, é a minha preferida

Cara de Má II :" será tão má mesmo?!?! "

Respondo ao comentário feito por uma leitora de meu blog, a gata Nádia, que pergunta "será tão má mesmo?" . Sou sim, só posso dizer que sou pois é isto que devo parecer. Treino minha maldade todos os dias para não perder a forma. Como disse sempre estou arranhando alguma coisa ou estou mordendo. Confesso que minhas mordidas andam muito leves, meu dono, por exemplo, só leva umas mordidinhas muito superficiais que ele até pensa que são demonstrações de carinho. Mas não, apenas refreio meu instinto natural de enterrar minhas unhas , sempre bem afiadas no pé do sofá ou nos marcos das portas antigas, até o fundo da sua perna ou da mão que toda hora está me agarrando. Mas este é preço, também, de me ter transformado em parcialmente humano.
Dissimulo meus sentimentos, desenvolvi uma espécie de cinismo de modo que os demais nunca sabem exatamente o que estou pensando. E o que estou pensando não vou dizer.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Jogos de Guerra


Acho que esta foto diz tudo. Tratando-se de quem são, duas insurgentes, não se podia esperar outra coisa a não ser estes jogos violentos. Não sei como depois de se acuarem e se engalfinharem de forma tão intensa, não ficam aos pedaços. Para minha surpresa saem inteiras destas selvagerias e, para minha indignação, parecem felizes. Definitivamente, não consigo entender os cães, menos ainda as cadelas.

Cara de Má




Detesto que pensem que sou boazinha, mansinha. Sempre que posso cravo minhas unhas afiadíssimas ( meu "afiador" preferido são marcos de portas e pés de sofás) em alguma carne macia de preferência em quem me chateia ( não são poucos, meu "dono", seu filho enjoado, muitos). Por isto vaí esta foto que não deixa margem a dúvidas quanto a isto.

Falujah


Bem, acho que não preciso dizer mais nada, esta é a tal intrometida que apareceu por aqui, recolhida da rua, não podia nem andar, machucada na perna.
Agora acho que pensa que pode mandar na casa. Ainda bem que passa a maior tempo no telhado e só desce de vez em quando. Mas, sempre que desce, me irrita.
Ela me cheira, eu a cheiro também, uma o focinho da outra, mas é só.
Nossos odores não combinam.
Também com este nome: Falujah! Coisa de terrorista.
Aliás, só coloco a foto dela aqui no meu blog para que a possam identificar caso a vejam por aí, em alguma atitude suspeita.
Trata-se de um serviço de utilidade pública.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

O Dom da Fala

Não deve ter sido de repente, de uma hora para outra, mas quando me dei conta tinha virado gente. Não gente como estamos acostumados a ver, a ter como tal. De calça ou saia, de sapatos, roupa de baixo e quase sempre correndo sem tempo ou parados como imbecis cuidando a vida dos outros.
Gente doutro jeito, com capacidade de saber o que é melhor e de fazer o máximo com pouco esforço.
Isto acho que aprendi dos humanos.
E o interessante é que acho que meu "dono" percebeu. Me trata doutro jeito e, como demonstração a mais clara do que digo, passou a falar comigo. Como não desenvolvi a capacidade de articular as palavras, ele "fala" por mim. Nem sempre é muito fiel, às vezes diz alguma coisa que eu não pensei ou não quis dizer. Mas tudo bem. Me ajuda muito e me permite ter uma comunicação mais direta com alguns seres humanos que me cercam.

Não é uma pintura?




Não sei se é um macho ou uma fêmea como eu, parece-me que o nome é Nicky e não sei, tampouco, se ao vivo é esta graça da pintura. Pois não apenas parece uma pintura mas é uma pintura.


Por falar nisto, vou ver se dou um jeito de que um artista me pinte.


Aposto que fico melhor do que Nicky.