Sueto hoje passou o dia pensativa. Falujah , a hóspede, como é de costume fica andando de um lado para o outro sem encontrar um paradeiro. Num dado momento está quase arrombando a porta que dá acesso à escada que leva ao terraço e, no momento seguinte, está fazendo o caminho inverso e novamente forçando a porta para entrar.
Sueto acompanha esta agitação indiferente.
Apenas consegui chamar um pouquinho sua atenção quando falei de Hemingway.
Muito americano embora tivesse vivido em Paris e adorasse Cuba..
Adorava touradas, armas e aventuras. Fazia dele próprio um personagem literário e escrevia novelas ao gosto do cinema americano, não é por acaso que várias viraram filmes.
De seus livros Adeus às Armas tem um tom narrativo que envolve. Além disto é uma história de amor e uma confissão de fé pacifista.
Talvez me dispusesse a ler de novo.
Mas o que Sueto mais demonstra gostar em Hemingway é a história da casa em que morava em Key West. Contei-lhe que quando a visitei a casa estava rodeada de gatos. Este detalhe a encantou. Embora não tenha me revelado talvez intimamente quisesse ser um destes guardiões .
A lembrança de Hemingway me surgiu porque tinha lido seu nome ( e o de Cocteau) no facebook de Motsie.
Mas Motsie não gosta de Hemingway
Pelo menos é que foi possível deduzir deste texto aparentemente escrito por sua procuradora.
Motzie harbours an abiding hatred for Hemingway and calls him "an old sexist fraud." She is very fond of Colette and Chekhov and on occasion she dips into Tolstoy.
When I say that not all of hemingway is pi's swill, as she argues, Motzie responds with, "Quod erat demonstrandum." Com Motzie nao se pode.
Last nigh she ate mooncakes and wrote poems to the Moon Rabbit. Very unHemingwayan pursuits.
Descubro, assim, que as leituras de Motsie incluem Colette, Tchekov e avançam em Tolstoi.
Parece que gosta dos russos, talvez Dostoievski, Maiakovski...
Preciso ter cuidado ao falar disto para que Sueto não tenha uma reação inesperada mas começo a acreditar que ela está se sentindo atraída por Motzie.
Uma queixa que mais de uma vez deixou escapar é de que não encontra um gato com seus gostos culturais. Nem, principalmente, com seu senso de humor e sua incontível ironia.
Mas já a alertei para não se deixar levar por impulso. Motzei, já averiguei, tem algumas relações políticas um pouco nebulosas pelo Oriente Médio e um caso de ataque, não inteiramente esclarecido, ao cachorro do vizinho.
Sueto acompanha esta agitação indiferente.
Apenas consegui chamar um pouquinho sua atenção quando falei de Hemingway.
Muito americano embora tivesse vivido em Paris e adorasse Cuba..
Adorava touradas, armas e aventuras. Fazia dele próprio um personagem literário e escrevia novelas ao gosto do cinema americano, não é por acaso que várias viraram filmes.
De seus livros Adeus às Armas tem um tom narrativo que envolve. Além disto é uma história de amor e uma confissão de fé pacifista.
Talvez me dispusesse a ler de novo.
Mas o que Sueto mais demonstra gostar em Hemingway é a história da casa em que morava em Key West. Contei-lhe que quando a visitei a casa estava rodeada de gatos. Este detalhe a encantou. Embora não tenha me revelado talvez intimamente quisesse ser um destes guardiões .
A lembrança de Hemingway me surgiu porque tinha lido seu nome ( e o de Cocteau) no facebook de Motsie.
Mas Motsie não gosta de Hemingway
Pelo menos é que foi possível deduzir deste texto aparentemente escrito por sua procuradora.
Motzie harbours an abiding hatred for Hemingway and calls him "an old sexist fraud." She is very fond of Colette and Chekhov and on occasion she dips into Tolstoy.
When I say that not all of hemingway is pi's swill, as she argues, Motzie responds with, "Quod erat demonstrandum." Com Motzie nao se pode.
Last nigh she ate mooncakes and wrote poems to the Moon Rabbit. Very unHemingwayan pursuits.
Descubro, assim, que as leituras de Motsie incluem Colette, Tchekov e avançam em Tolstoi.
Parece que gosta dos russos, talvez Dostoievski, Maiakovski...
Preciso ter cuidado ao falar disto para que Sueto não tenha uma reação inesperada mas começo a acreditar que ela está se sentindo atraída por Motzie.
Uma queixa que mais de uma vez deixou escapar é de que não encontra um gato com seus gostos culturais. Nem, principalmente, com seu senso de humor e sua incontível ironia.
Mas já a alertei para não se deixar levar por impulso. Motzei, já averiguei, tem algumas relações políticas um pouco nebulosas pelo Oriente Médio e um caso de ataque, não inteiramente esclarecido, ao cachorro do vizinho.