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Após muitos contatos finalmente consegui agendar uma entrevista com Cleo. Uma entrevista curta porque ele não gosta de notoriedade. Detesta esta coisa de virar celebridade e revelou, nas poucas respostas que me deu, que lhe desgosta ter se tornado uma espécie de atração da rua. Já pensou em isolar-se no fundo da loja mas isto lhe tiraria o prazer que tem em ficar olhando o movimento e, além disto, tem uma espécie de trato de ficar ali. Quase só vê humanos ( quando não vê o enjoado de um vizinho de uma loja ao lado ) mas isso o distrai. O vizinho do lado ao qual Cleo se refere é um outro gato, até bem parecido, que também fica parado na frente da loja. Tentei me aproximar dele mas, ao contrário de Cleo que é tranquilo, ficou muito irritado.
Mas, como disse, a entrevista foi curta.
Só me revelou, ainda, que gostaria de ter mais folga durante a semana e se queixou que dorme no banco da moto do dono da loja.
Incomoda-o, também , a plaquinha que leva no pescoço.
Sente-se como se fosse um gato-objeto
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