Nossa casa foi roubada hoje à noite, em torno das 21h. Infelizmente a charmosa zona do Porto, reduto de estudantes e de boemia, não tem mais segurança.
Os moradores estão reféns da bandidagem, que roubam e assaltam inclusive à luz do dia.
O ladrão invadiu a parte de cima do sobrado, através da janela, que se encontrava entreaberta e faria uma limpa generalizada se não fosse nossa gata Vidinha, que me alertou. Carmen Garrez, que estava semi adormecida, despertou de vez, curiosa com o jeito como eu olhava a gata.
De pé, seguiu Vidinha pela escada, que subia lentamente os degraus, orelhas como antenas, cuidadosa (e silenciosa) como só os felinos sabem ser.
Carmen a seguia também em silêncio, quase de joelhos, na espreita.
Eu permaneci sentado no sofá, assistindo um filme, imaginando tratar-se de mais uma travessura da gata.
No andar de cima ambas surpreenderam o ladrão, que pegava o monitor e um aparelho de som, que estava ligado ao computador de Carmen que,após dar o flagrante, desceu correndo a escada gritando que a casa havia sido invadida.
Dizia "pega o revólver, chama a polícia".
Foi a primeira reação de Carmen, que blefou (reação determinante para a fuga do bandido).
Dei um salto em direção da escada, assustado com a gritaria.
Carmen me passou um cassetete de madeira, que ganhara de seu pai para proteger a casa.
Segurando firmemente o porrete, subi a escada.
Quando cheguei o ladrão já havia evaporado.
Olhamos através da janela e nem sinal do bandido, que segundo vizinhos, alertados pela correria, disseram tratar-se de uma dupla.
Se não fosse Vidinha o prejuízo teria sido maior.
Aos poucos nos acalmamos e inventariamos outros objetos roubados: celular de Carmen, o carregador do mesmo, uma colcha e um lençol, que o invasor usou para enrolar o material roubado. Felizmente foi Carmen a flagrar o bandido.
Fico imaginando se tivesse sido eu, cuja reação, certamente teria sido diferente, lançando-me quem sabe sobre ele, provocando situação extremamente mais perigosa, como, por exemplo, permanecermos trancados dentro de casa com um estranho agressivo e provavelmente armado. Registro o ocorrido para alertar os moradores da zona do Porto para que tenham maiores cuidados, pois o modus operandi do assaltante indica que ele é especializado em escalar fachadas e muros. Portanto, amigos, olho vivo!!!
Ah, um detalhe, o invasor deixou para trás um par de sapato social na calçada...
E, claro, nossa imensa gratidão a Vidinha, nossa companheirinha de viagem.
Manoel Magalhães
Os moradores estão reféns da bandidagem, que roubam e assaltam inclusive à luz do dia.
O ladrão invadiu a parte de cima do sobrado, através da janela, que se encontrava entreaberta e faria uma limpa generalizada se não fosse nossa gata Vidinha, que me alertou. Carmen Garrez, que estava semi adormecida, despertou de vez, curiosa com o jeito como eu olhava a gata.
De pé, seguiu Vidinha pela escada, que subia lentamente os degraus, orelhas como antenas, cuidadosa (e silenciosa) como só os felinos sabem ser.
Carmen a seguia também em silêncio, quase de joelhos, na espreita.
Eu permaneci sentado no sofá, assistindo um filme, imaginando tratar-se de mais uma travessura da gata.
No andar de cima ambas surpreenderam o ladrão, que pegava o monitor e um aparelho de som, que estava ligado ao computador de Carmen que,após dar o flagrante, desceu correndo a escada gritando que a casa havia sido invadida.
Dizia "pega o revólver, chama a polícia".
Foi a primeira reação de Carmen, que blefou (reação determinante para a fuga do bandido).
Dei um salto em direção da escada, assustado com a gritaria.
Carmen me passou um cassetete de madeira, que ganhara de seu pai para proteger a casa.
Segurando firmemente o porrete, subi a escada.
Quando cheguei o ladrão já havia evaporado.
Olhamos através da janela e nem sinal do bandido, que segundo vizinhos, alertados pela correria, disseram tratar-se de uma dupla.
Se não fosse Vidinha o prejuízo teria sido maior.
Aos poucos nos acalmamos e inventariamos outros objetos roubados: celular de Carmen, o carregador do mesmo, uma colcha e um lençol, que o invasor usou para enrolar o material roubado. Felizmente foi Carmen a flagrar o bandido.
Fico imaginando se tivesse sido eu, cuja reação, certamente teria sido diferente, lançando-me quem sabe sobre ele, provocando situação extremamente mais perigosa, como, por exemplo, permanecermos trancados dentro de casa com um estranho agressivo e provavelmente armado. Registro o ocorrido para alertar os moradores da zona do Porto para que tenham maiores cuidados, pois o modus operandi do assaltante indica que ele é especializado em escalar fachadas e muros. Portanto, amigos, olho vivo!!!
Ah, um detalhe, o invasor deixou para trás um par de sapato social na calçada...
E, claro, nossa imensa gratidão a Vidinha, nossa companheirinha de viagem.
Manoel Magalhães
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