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sábado, 27 de outubro de 2012
Sueto e seus amigos fantasmas
Sueto e seus amigos fantasmas... cedendo à atração de se tornarem felinos...Veja a animação de Ojolie Cards.
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
Bonne Journée
Incrível animação de autoria de Jacquie Lawson ... uma pequena jóia de criação que capta, de modo poético, um pouco da essência da psicologia felina... Aviso aos desatentos, clicar no pincel para iniciar....
Acesse AQUI
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sábado, 13 de outubro de 2012
Cogito ergo sum?
Hoje me perguntaram se
Sueto existe, se não seria apenas fruto de minha imaginação.
Procurei explicar que
existe, que se trata de um felino de carne, pelo e osso e que tem, do ponto de
vista ontológico e material, o mesmo grau de existência de qualquer humano ou
ser vivo.
Minha resposta, no
entanto, não pareceu convencer inteiramente meu interlocutor.
Mas, pensando melhor,
fui me dando conta de que a dúvida procedia.
Afinal eu próprio, que
convivo com a Sueto cotidianamente, fico em alguns momentos a cismar até que
ponto é real um pequeno animalzinho que
se intromete de tal forma na minha vida ( e de meus amigos) , em meus atos, em
meus pensamentos e sentimentos ao ponto de ficarmos discutindo sua existência e
suas idéias.
Dou-me conta, então,
neste momento, que a discussão da realidade de sua existência entra num terreno
que transcende a simples questão de saber se ela respira, se move, se alimenta
ou cumpre outras funções que atribuímos aos seres “reais”.
Ou seja , responder
que existe pela presença destes aspectos, digamos, primários ou básicos, é
responder muito pouco.
Então, o que dizer?
Confesso que, buscando
uma resposta, fico sem ter nenhuma que me convença ou que pudesse, minimamente,
ser esclarecedora a todos que se indaguem.
Não sei se é de ajuda
mas, enquanto escrevo estas palavras, Sueto entra no escritório. Dirige-se até
a escada para o andar superior e olha para cima. Está conferindo se a porta de
acesso no topo da escada está aberta. Tem especial predileção por subir a
escada e gosta, especialmente, de fazer isto num impulso só como se fosse um tipo de brincadeira.
Mas está fechada e,
com um ar de decepção, olha para mim.
Como não faço nenhum
gesto indicativo de que possa ajudá-la dirige-se ,como quem já conhece as
alternativas que dispõe, para a sala e pula prá cima da poltrona.
E fica ali , se eu me
demorar , até dormir.
Enquanto isto , no
meio da noite, ocupado com meus papéis, sinto que tenho companhia.
Esta presença me dá
uma sensação confortável e me faz, acima
de qualquer especulação metafísica, perceber que a existência de Sueto é muito
forte.
Do contrário, a pensar
doutra forma, quem poderia ficar em dúvida se existe seria eu mesmo.
domingo, 7 de outubro de 2012
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