Buenos Aires aparentemente não tem apenas poucos cães de rua, também não são vistos gatos como, por exemplo, em Paris ou Amsterdam.
O que não faltam são pombos e estes cães levados em bandos a passear pela coleira.
Soltos, apenas um ou outro, normalmente caminhando ao lado do dono.
Mas onde andarão os gatos?
Vi apenas um, quase escondido por detrás de uma vidraça escura, como se estivesse me vigiando.
Eis aí um mistério que, da próxima vez, vou investigar melhor. Estará em andamento alguma trama secreta da qual os gatos fizessem parte? Há algo muito estranho nisto tudo.
Até por ser uma cidade que mantém muitos prédios antigos, supõe-se ter muitos ratos.
E, por conseguinte, muitos gatos.
Pergunto-me se não teriam desaparecido nos tempos da cruel ditatura militar.Os gatos são muito independentes para serem bem aceitos por regimes autoritários.
Mas neste caso porque não foi promovido nenhum protesto, comuns por aqui,na Plaza de Mayo ou em frente ao Congresso, com recolhimento de assinaturas para a criação do movimento: "Frente Argentina dos Gatos Desaparecidos".
Ao falar desta idéia com a Sueto ela disse que pode redigir o manifesto.
Sabia que tinha conhecimento de inglês e de francês mas sempre demonstrou verdadeiro desprezo pelo espanhol.
Surpreendeu-me mais uma vez...
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gatos em Buenos Aires? Vá ao Jardim Botânico! muitos...
ResponderExcluirAh, então é aí que estão refugiados?! Fico um pouco aliviada, pelo menos não estão desaparecidos como tantos argentinos. Na próxima vez irei visitá-los.
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