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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Falujah

Como meu dono decidiu falar de mim pois lhe permiti fazer uma intervenção em meus escritos, vou me referir a Falujah. Creio que disse algumas palavras sobre ela, não me lembro bem, mas me parece também que minhas palavras não foram muito simpáticas. De lá para cá nem mudou muita coisa, mas já não vejo Falujah com os mesmos olhos intolerantes de antes. Ontem, domingo, até ficamos por um tempo próximas uma da outra no sobrado que foi construído ao lado da casa. Esta inesperada proximidade foi favorecida, é bom reconhecer, pelo desejo comum de aproveitar o calorzinho do sol de outuno que batia lá encima.. Mas foi o suficiente para vivermos uma trégua. Por enquanto eu continuo com minha territorialidade na parte térrea enquanto Faluhaj, acompanhada pela gata Gaza, ocupa os terraços e os telhados.Assim estamos bem já a algum tempo. Agora, no entanto, com o surgimento do sobrado e o nosso interesse comum de andar por ali, creio que eu e Falujah vamos ter, finalmente, que chegar a um acordo.Será bom, começo a ter esta certeza, para nós dois.

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