Eu sou uma princesa. Vivo no meio das flores, das almofadas, do colo e dos leitos dos humanos.
Não é que eu seja esnobe, acontece que eu tenho berço. Esta história de que me encontraram na estrada, com poucas horas de vida, é uma malidicência.
Dizem que tive um irmão chamado Mandela.
Mas começo a acreditar que não sou eu. Não sou eu que vim do gueto.
Ou fui?
Meu analista disse que posso estar com algum tipo de crise de identidade.